Single do grupo Os Tincoãs tem capa com grafismo que alude às cobras corais e cordas vocais

As informações são do Portal de Notícias G1, de terça-feira 04/04/2023 por Mauro Ferreira (Jornalista carioca que escreve sobre música desde 1987, com passagens em 'O Globo' e 'Bizz'. Faz um guia para todas as tribos)

Capa do single 'Oiá pepê oiá bá', do grupo Os Tincoãs 
— Foto: Arte de Rafael Todeschini e Erika Martins

Primeira amostra de Canto coral afro-brasileiro, álbum inédito concebido e gravado pelo grupo Os Tincoãs entre 1982 e 1983, o single Oiá pepê oiá bá tem capa que expõe grafismo idealizado a partir do nome do álbum.

Com a palavra, os criadores da capa, Rafael Todeschini e Erika Martins, do Estúdio Oblíquo: “Pensamos em trazer para a identidade um elemento gráfico de forte identificação com o título do disco. Por meio da polissemia da palavra coral, que vale tanto para o coro cantado como também pela coloração da cobra coral, criamos o grafismo ‘percurso coral’, uma leitura das cobras corais e também das cordas vocais. São sete linhas em diferentes espessuras, do agudo ao grave, que se entrelaçam num infinito que não sabemos onde começa ou termina. É uma forma de interpretar a atemporalidade que os Tincoãs trazem para a nossa existência”, conceituam os designers.

Com dez faixas, sendo que seis músicas foram gravadas pelos Tincoãs com as adições das vozes do Coral dos Correios e Telégrafos do Rio de Janeiro, o álbum Canto coral afro-brasileiro chega ao mercado fonográfico em 20 de abril, duas semanas após o single Oiá pepê oiá bá, agendado para a próxima quinta-feira, 6 de abril.

Cantada em iorubá, a faixa Oiá pepê oiá bá é oriki em louvação à orixá Iansã.