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sexta-feira, 31 de março de 2023

Lollapalooza surgiu como experimento em 1991, e pessoas duvidaram: ‘Quem vai a esse festival?’, lembra baixista

Baixista Eric Avery fala da origem mambembe do festival, criado quando o Jane's Addiction estava se separando, e sobre a volta ao grupo no festival, 32 anos depois. Veja entrevista em VÍDEO.


As informações são do Portal de Notícias G1, de sexta-feira 31/03/2023 por Rodrigo Ortega

O festival Lollapalooza foi criado em 1991 por Perry Farrell, vocalista do Jane's Addiction. Ao mesmo tempo em que a banda dele desmoronava, ele conseguiu colocar de pé um festival que parecia mambembe, mas virou uma das maiores marcas da cultura pop das últimas décadas.

Trinta e dois anos depois, ele conseguiu reerguer a formação original da banda e levá-la ao festival, hoje um evento multinacional. O baixista Eric Avery tocou no Lolla em 1991, saiu do Jane's Addiction, e agora está de volta, reconciliado com Perry. Ele conta essas reviravoltas no vídeo acima.

"Lá em 1991 foi um experimento. A gente não sabia o que ia acontecer. Na época, algumas pessoas estavam dizendo: 'Quem vai ver um festival que tem Siouxsie and the Banshees, Butthole Surfers, Living Colour... todos esses estilos diferentes.' Era uma dúvida na época. E explodiu. Agora a gente tem confiança de que funciona, tantos anos depois", ele diz, sobre a fórmula alternativa diversa do Lolla.

"Na minha história pessoal isso é dramático, ter essa coisa definitiva acontecendo quando eu era jovem, e todos esses anos depois voltar e viver isso de novo", ele diz sobre voltar à banda no festival que tinha marcado a sua saída.

Lollapalooza surgiu como experimento em 1991, e pessoas duvidaram: ‘Quem vai a esse festival?’, lembra baixista
Perry Farrell canta ao lado do baixista Eric Avery durante show do Jane's Addiction no Lollapalooza 2023, em São Paulo 
— Foto: Fábio Tito/g1

O Jane's e o Lolla

Perry e Eric formaram o Jane's Addiction em 1985. Logo depois, entraram o baterista Stephen Perkins e o guitarrista Dave Navarro. O grupo de Los Angeles se tornou um dos mais importantes e influentes na explosão do rock alternativo entre os anos 80 e 90.

Eric tocou e compôs nos dois primeiros e mais importantes álbuns da banda, "Nothing's shocking" (1988) e "Ritual de lo habitual" (1990). Ele ajudou a criar o som que une rock alternativo, metal, funk e psicodelia. Virou referência, por exemplo, para o baixista Nick Oliveri, dos Queens of the Stone Age.

Mas o Jane's Addiction entrou em crise. A principal briga era por causa do uso de drogas nas turnês. A divisão era entre Perry e Stephen Perkins, que estavam bem no caos, e Avery e Navarro, que não conseguiam viver naquele ambiente.

Por isso, a turnê de 1991 já era a despedida. Perry Farrell e Dave Navarro chegaram a se esbarrar e brigar em cima do palco no primeiro Lollapalooza. A banda acabou mesmo, mas o festival decolou.

Perry transformou a turnê em um festival itinerante, e convidou a nata da música alternativa da época. O Lolla virou um fenômeno daquela geração e rodou os EUA até 1997. Depois, em 2005 voltou em um formato mais convencional e internacional, com edições pelo mundo, inclusive no Brasil, desde 2012.

O Jane's Addiction tentou vários retornos desde então. O grupo gravou dois álbuns, em 2003 e 2011, longe do impacto dos anteriores. Eric recusou todos os convites para voltar, exceto por shows entre 2008 e 2010 - mas saiu antes da gravação do último álbum.

Dessa vez, a reunião original foi alcançada, graças a um esforço do falecido baterista Taylor Hawkins. O grande problema foi que Dave Navarro ainda está sofrendo com sintomas da Covid longa. Na turnê atual, ele é substituído por Josh Klinghoffer.

Lollapalooza surgiu como experimento em 1991, e pessoas duvidaram: ‘Quem vai a esse festival?’, lembra baixista
Perry Farrell, vocalista do Jane's Addiction, durante show no Lollapalooza 2023, em São Paulo 
— Foto: Fábio Tito/g1

O 'caçula' que tocava nos Chili Peppers

Josh Klinghoffer, 43 anos, é duas décadas mais novo do que Perry Farrell, 63. Ele faz parte de uma geração de músicos de rock dos EUA influenciados pelo Jane's Addiction. Ele tocou durante dez anos nos Red Hot Chili Peppers, entre 2009 e 2019.

A influência da banda na qual hoje ele toca foi "enorme", diz Josh. "Nenhuma outra banda me fez tão orgulhoso de ser de Los Angeles", completa o músico californiano.

"Todos os membros do Jane's Addiction, os quatro, têm uma característica única no jeito de tocar, escrever e se apresentar. Isso é o que é uma banda. E sempre foi o meu sonho ter uma banda como essa, onde cada ponto é igualmente criativo e poderoso", ele elogia.

"Vocês estavam falando sobre criar o Lollapalooza. Era mais do que a música. Foi um sentimento de animação e revolução cultural que cercava a música deles. E isso preparou o terreno para metade da década que se seguiu. E me fez, jovem, ficar animado, interessado em música, em aprender a tocar instrumentos, e dedicar a minha vida a isso", diz o guitarrista.

The Rose é eleito o melhor show do Lollapalooza 2023, segundo leitores do g1

Apresentação da banda sul-coreana vence com mais de 78% dos votos. Twenty One Pilots e Tame Impala completam o top 3.

The Rose durante apresentação no Lollapalooza 2023
The Rose durante apresentação no Lollapalooza 2023 — Foto: Luiz Gabriel Franco/g1

As informações são do Portal de Notícias G1, de terça-feira 28/03/2023.

O show da banda sul-coreana The Rose foi eleito o melhor do Lollapalooza 2023, segundo os leitores do g1. O festival aconteceu no último fim de semana, entre os dias 24 e 26 de março, no Autódromo de Interlagos.


Na votação com os leitores do g1, eles foram seguidos por Twenty One Pilots, em segundo lugar com 14,38% dos votos, e Tame Impala, em terceiro, com 1,18%. Ao todo, foram 141.321 votos na enquete.

Billie Eilish, Pitty, Yungblud, Rosalía, Aurora, Os Paralamas do Sucesso e Melanie Martinez completam o top 10 desta edição. Saiba tudo que rolou no Lollapalooza 2023.

Veja abaixo o resultado completo:


Confira os vídeos do show no Portal G1: The Rose é eleito o melhor show do Lollapalooza 2023

Quem é Gab Ferreira: a cantora que cantou para 40 pessoas no Lolla e ganhou 100 mil seguidores

'Mesmo que não tenha acontecido da maneira que eu imaginei, sinto que tudo acontece por uma razão e sei que muitas coisas positivas virão desse momento', disse cantora ao g1.

Quem é Gab Ferreira: a cantora que cantou para 40 pessoas no Lolla e ganhou 100 mil seguidores
Gab Ferreira se apresenta no Lollapalooza 2023 — Foto: Divulgação/T4F

As informações são do Portal de Notícias G1, de terça-feira 28/03/2023 por Deslange Paiva

Prejudicada pelo atraso na abertura dos portões do primeiro dia da décima edição do festival Lollapalooza, Gab Ferreira, cantora catarinense de 24 anos, se apresentou para um público que variou entre 10 e 40 pessoas sob sol forte no Autódromo de Interlagos. Mas afinal, quem é Gab Ferreira?

Desde o show no Lolla e a foto do g1 que viralizou com 40 pessoas na plateia, a cantora ganhou cerca de 100 mil seguidores após o show no Lollapalooza.

O g1 tentou, por meio da assessoria de imprensa, conversar pessoalmente ou por videoconferência com ela. Queria falar sobre os EPs "Lemon Squeeze", de 2018, e "visions", de 2022. Queria também entender os planos para a carreira e detalhes da sonoridade, que vai do R&B ao indie pop. Ela só aceitou responder perguntas por escrito (leia respostas mais abaixo).

No Instagram, ela já falou várias vezes sobre o show no Lolla: "Sou artista independente, eu lanço música já faz uns 5 anos, faço shows há 3, e esse ia ser meu primeiro grande festival. Quando a gente descobriu que ia ser esse horário, de 12h até 12h30, gente não tem como prever quantas pessoas vão comparecer no show e, obviamente, o festival tem o seu cronograma... Ontem, mesmo com um milhão de imprevisto, eu tive que entrar e eu fiz meu show e acabei como foi o combinado."

Veja a trajetória de Gab Ferreira:

  • Em 2016, ela participou da 5ª temporada do programa The Voice, da TV Globo;
  • Em 2018, Gab viralizou no TikTok com a música "Not Yours";
  • A artista começou a fazer parte da gravadora Balaclava;
  • Em 2022, foi atração do Primavera na Cidade, do festival Primavera Sound São Paulo.

Ao g1, a cantora disse que por ter crescido nos anos 2000 sempre foi "muito influenciada pelas meninas do pop da época". "Acho que o jeito como a música pop foi ressignificada nesses últimos anos e tem cada vez mais surpreendido as pessoas com o nível de conceito visual e estético me fez sentir uma abertura de poder criar livremente", comenta.

"A gravação de um disco para mim é sempre muito conectada com o que eu to passando na minha vida naquele momento, o que eu estou escutando e juntar essas duas coisas para comunicar uma fase minha através da música."

Segundo Gab, participar do "The Voice" foi uma "abertura de portas na música". "Logo em seguida do programa, eu sempre me comunicava muitos com fãs através de lives e por redes sociais, e via que muitos de nós dividíamos o mesmo gosto musical, então senti que existia um público para o tipo de som que eu gostaria de fazer e dali para frente comecei a compor."

Hoje, ela vê o nome Gab Ferreira não só como um nome artístico, mas como uma espécie de alter ego. "Eu sou muito mais interessada na música como um conceito multimídia", resume. "Eu penso muito sobre os visuais, sobre as cores, as texturas. Sempre tento contar uma história que navega pelas músicas de um jeito que seja simbólico."

Ela adjetiva a apresentação no Lolla, mesmo com os contratempos, como "muito especial". "Acho que todo artista independente sabe que o Lollapalooza é muito importante e mesmo que não tenha acontecido da maneira que eu imaginei, sinto que tudo acontece por uma razão e sei que muitas coisas positivas virão desse momento."

quarta-feira, 29 de março de 2023

Aurora nega que seu baterista seja supremacista branco

Aurora nega que baterista de sua banda seja supremacista branco após polêmica com gesto e foto

Músico, que participou de show no Lollapalooza neste domingo (26), também negou acusações feitas por fãs da cantora: 'Eu NUNCA conseguiria o posto de baterista da Aurora se eu fosse um nazista idiota... Meu único objetivo é espalhar amor'.

Aurora nega que seu baterista seja supremacista branco
Aurora faz show no Lollapalooza 2023 em São Paulo — Foto: Fábio Tito/g1

As informações são do Portal de Notícias G1, de terça-feira 28/03/2023.

A cantora norueguesa Aurora negou em suas redes sociais que seu baterista, Sigmund Vestrheim, seja um supremacista branco. Ela fez uma sequência de publicações em suas redes sociais nesta terça-feira (28). Vestrheim também negou as "sérias acusações de que seja nazista".

As postagens foram feitas depois que viralizaram fotos de Vestrheim no final show da artista no Lollapalooza 2023, nas quais ele aparece fazendo um gesto com a mão. Veja, abaixo, o que aconteceu:


2. Nas redes sociais, fãs da cantora questionaram o gesto e mostraram uma imagem postada nas redes sociais no músico na qual aparece uma suástica em meio a vários desenhos. Essa imagem já foi retirada de seu Instagram.

3. Tanto a cantora quanto Vestrheim negam, em suas redes sociais, que ele seja supremacista branco.

Aurora nega que seu baterista seja supremacista branco
Sigmund Vestrheim, baterista da cantora Aurora, no final da apresentação do show no Lollapalooza 2023
— Foto: Reprodução/Twitter

"Então, deixe-me dizer isso alto e claro: Não, Sigmund definitivamente não é um defensor dessas opiniões malignas de extrema direita. Seus valores são, antes, o oposto. Ele é uma das pessoas mais gentis e legais que já conheci. A internet é muito boa em distorcer informações e divulgá-las de forma imprudente, sem ter certeza de que o que estão espalhando é verdade", diz a cantora na postagem.

"Estou profundamente triste com as últimas especulações sobre nosso baterista Sigmund. Nunca pensei que seria necessário enviar uma declaração como esta. É tão óbvio que não apoio nenhuma ideologia de extrema direita. Não há outra maneira de viver a vida senão em nome do amor e da justiça. Não apoio nenhuma ideologia que carregue qualquer forma de ódio."

Vestrheim se manifestou na tarde desta terça-feira (leia a nota na íntegra abaixo):

"Parece estranho e bizarro ter que publicar um texto como este, mas hoje eu recebi muitas mensagens de ódio e sérias acusações de que eu seja nazista. Isso é triste e perturbador. Eu não sei se vocês entendem o quanto sérias e malucas essas acusações são.

Primeiro de tudo: É CLARO que eu não sou nazista! Meus valores são de amor e compreensão, e eu toco música para espalhar esses valores", diz em suas redes sociais.

Leia abaixo a declaração de Aurora:

"Estou profundamente triste com as últimas especulações sobre nosso baterista Sigmund. Nunca pensei que seria necessário enviar uma declaração como esta. É tão óbvio que não apoio nenhuma ideologia de extrema direita. Não há outra maneira de viver a vida senão em nome do amor e da justiça. Não apoio nenhuma ideologia que carregue qualquer forma de ódio.

Então, deixe-me dizer isso alto e claro: Não, Sigmund definitivamente não é um defensor dessas opiniões malignas de extrema direita. Seus valores são, antes, o oposto. Ele é uma das pessoas mais gentis e legais que já conheci.

A internet é muito boa em distorcer informações e divulgá-las de forma imprudente, sem ter certeza de que o que estão espalhando é verdade.

Neste mundo, temos muito trabalho a fazer. E vimos muita dor ao longo de nossa história. É importante lembrar a escuridão do nosso passado, pois isso é olhar para frente. Assim, garantimos que os eventos sombrios da história não se repitam.

E ao longo da minha carreira sempre vivi e lutei em nome da bondade. Respeito. Igualdade e justiça.

O racismo deve morrer. O nazismo deve morrer. O ódio deve acabar. E o amor deve prevalecer.

Mas devemos expor o ódio em sua verdadeira fonte e, portanto, me entristece ver tanta energia gasta em acusações erradas. Nada mudou.

Tanto eu quanto todos na minha banda equipe, temos os mesmos valores de sempre. E isso nunca vai mudar. E continuarei falando sobre a importância e o poder do amor até chegarmos a viver em um mundo que todos nós merecemos: um mundo com justiça para todos".

Aurora nega que seu baterista seja supremacista branco
Aurora se manifesta em seu Instagram sobre acusação contra baterista
— Foto: Reprodução/Instagram

Veja a declaração do baterista na íntegra:

"Parece estranho e bizarro ter que publicar um texto como este, mas hoje eu recebi muitas mensagens de ódio e sérias acusações de que eu seja nazista. Isso é triste e perturbador. Eu não sei se vocês entendem o quanto sérias e malucas essas acusações são.

Primeiro de tudo: É CLARO que eu não sou nazista! Meus valores são de amor e compreensão, e eu toco música para espalhar esses valores. Minhas prioridades são - e sempre serão - tratar as pessoas em minha volta com respeito e felicidade.

Em um show recente da Aurora no Brasil eu fiz este sinal 👌, que na cultura popular quer dizer "perfeito/ok". Não tinha conhecimento de que este sinal significasse outra coisa, algo negativo, e peço sinceras desculpas se foi mal interpretado e se acharam ofensivo.

O mesmo pode ser dito sobre o número 777, que é o nome de uma gravadora da Noruega à qual sou associado. Aqui, 777 quer dizer algo positivo como "sorte", e não sabia que aparentemente tinha um significado negativo em alguns países.

Sobre o desenho: Eu sempre desenhei um monte de coisas na época da escola. Um monte de coisas idiotas... como as crianças costumam fazer. Esse desenho em especial foi feito durante uma aula de história, e não significa nada. Foi apenas uma brincadeira feita por um jovem com um senso de humor dark. Eu sei que não é algo para brincar, e eu notei agora que esse desenho obviamente não deveria ter sido publicado no Instagram, porque pode ser mal interpretado. Eu era jovem e estúpido e não pensei direito. Eu nunca publiquei nenhuma frase política no meu Instagram, porque eu só quero que meu perfil seja para espalhar boas vibrações. Porém, tenho que ser bem claro que meus valores são os mesmos do que os da Aurora, e eles sempre foram."

Além disso, eu NUNCA conseguiria o posto de baterista da Aurora se eu fosse um nazista idiota! Essa ideia de que a Aurora teria uma pessoa de extrema direita na banda é absurda. Eu espero que vocês acreditem em mim quando digo isso.

Por último, eu só quero que todos saibam que eu nunca quis causar qualquer dano a ninguém. Meu único objetivo é espalhar amor, e minha crença é de que todo mundo tem que ser gentil um com o outro."

Como foi o show de Aurora?

No show de Aurora no Lollapalooza no domingo (26), a cantora homenageou os povos indígenas brasileiros e carregou uma bandeira LGBTQIA+ enquanto cantava a música "Queendom".

O discurso sobre os indígenas foi durante a música "The Seed", em que ela canta: "Você não poderá comer dinheiro / quando a última árvore caiu".

"Essa música eu canto em homenagem a todos os povos indígenas do Brasil e tudo o que eles fizeram", disse Aurora. "A gente tem tanto a aprender com os povos indígenas, eles lembram de tanta coisa que a gente esqueceu", ela completou.

Rosalía canta com Glória Groove e assume protagonismo no Lolla

Rosalía canta com Gloria Groove, assoa o nariz e vira protagonista no Lollapalooza com show carismático

Cantora deu o nome de 'Motomami' ao dia abandonado por Drake no festival. No palco, ela amou ser chamada de gostosa, foi só sorrisos e se derreteu em elogios ao país.

Rosalía se apresenta no Lollapalooza 2023 em São Paulo — Foto: Fábio Tito/g1

As informações são do Portal de Notícias G1, de domingo 26/03/2023 por Carol Prado

Rosalía mostrou no Lollapalooza, em São Paulo, que não é preciso muito para fazer um show pop impecável.
No palco de sua apresentação no Autódromo de Interlagos, neste domingo (26), havia um cenário minimalista, um DJ para as bases eletrônicas de suas músicas e um ótimo grupo de dançarinos. Além, é claro, da boa vontade e do talento de uma das mais comentadas e inventivas estrelas da música nos últimos anos.

Com a desistência do rapper Drake em cantar no Brasil, a artista espanhola assumiu um merecido papel de protagonista do encerramento do festival em 2023. Em pouco menos de uma hora e meia de apresentação, mostrou o repertório do elogiado disco "Motomami" (2022) e algumas poucas faixas dos dois primeiros trabalhos, "Los Angeles" (2017) e "El mal querer" (2018).

Ela também incluiu no setlist "Beso", faixa do recém-lançado EP "RR", gravado em parceria com seu noivo, Rauw Alejandro.

Entre uma música e outra, Rosalía conversou com a plateia, riu muito, amou ser chamada de gostosa e também se derreteu em elogios ao país. "Amo baile funk, amo bossa nova e amo o Brasil. Muito obrigada por me darem tanta energia com a sua música", disse, em português, citando Tom Jobim como uma de suas referências.

Em "La Noche de Anoche", gravada originalmente com Bad Bunny, ela desceu para cantar com fãs na grade, espaço mais próximo do palco. Quem acabou encontrando lá? Gloria Groove, que participou num trecho da música, provocando catarse no público. Não ficou muito claro se o momento foi combinado.

Em "La Combi Versace", evocou outra diva brasileira, Anitta, ao reproduzir passos de dança bem semelhantes aos de "Envolver", sucesso mundial da brasileira.

Com carisma de quem nasceu para as câmeras, Rosalía brincou com um ventilador instalado no palco, que prendeu parte da extensão de seu cabelo, e, sentada num piano, sacou um lenço para limpar o suor e assoar o nariz.

Rosalía se apresenta no Lollapalooza 2023 em São Paulo — Foto: Fábio Tito/g1

"Hentai", faixa que ela emendou logo em seguida, teve um momento mágico e espontâneo, com a participação de passarinhos cantando pelo Autódromo. A música, um dos singles do "Motomami", é a prova máxima de que o feitiço da artista sobre seu público também passa pela potência vocal.

Cinegrafista circula pelo palco com Rosalía durante apresentação no Lollapalooza 2023 em São Paulo
— Foto: Fábio Tito/g1

Voltando a falar de câmeras, elas também são parte importante do espetáculo de Rosalía. Um cinegrafista acompanha a cantora o tempo todo e as imagens intimistas são reproduzidas no telão, intercaladas com cenas aéreas e filmagens de celular.

Às vezes o rosto da cantora é filmado bem de pertinho, e a sensação na plateia é de estar com ela no palco. Tudo é coreografado para parecer um enorme videoclipe ao vivo. Não por acaso, fica perfeito para postar.

Confira os vídeos do show no Portal G1: Rosalía canta com Gloria Groove na plateia do Lolla

terça-feira, 28 de março de 2023

Drake curtiu boate em Miami um dia antes de cancelar show no Lolla

Casa noturna de Miami posta vídeo que marca Drake com 50 Cent no sábado, antes de show do Lollapalooza ser cancelado

Drake também foi marcado em vídeos por frequentadores da casa de striptease. Ele afirmou que cancelou o show por "circunstâncias imprevistas" desfalcarem sua equipe.

Drake curtiu boate em Miami um dia antes de cancelar show no Lolla
Vídeos foram gravados em boate horas antes do cancelamento no Lollapalooza
— Foto: Reprodução/Instagram

As informações são do Portal de Notícias G1, de domingo 26/03/2023.

A casa de striptease Booby Trap On The River, em Miami (EUA), publicou vídeos na noite deste sábado (25) que mostram Drake dentro da boate ao lado do rapper 50 Cent, horas antes do artista canadense cancelar sua apresentação no Lollapalooza 2023, em São Paulo.

Segundo publicações promocionais da própria boate, 50 Cent se apresentou no local na noite deste sábado (25).

As imagens e marcações a Drake foram repostadas por algumas atrações que postaram imagens dentro da festa, como DJ Camilo e o rapper Rich The Kid.

Um frequentador da casa também publicou vídeos de Drake no interior da festa. Ele reclamou que não conseguia usar o banheiro.

"Não posso nem usar o banheiro até que esse homem termine", escreveu, em um story do Instagram que mostrava Drake andando ao lado de seguranças.

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Público xinga Drake novamente durante set de Dubdogz no Lolla

Cancelamento de última hora

Drake era a atração principal do último dia do Lolla, mas cancelou o show algumas horas antes do espetáculo. Sem dar mais detalhes, o rapper justificou que "circunstâncias imprevistas" tiraram membros de sua equipe de som e produção.

O rapper será substituído no Palco Budweiser pelo DJ Skrillex, que já fez shows memoráveis em outras edições do Lollapalooza.

Na fila da entrada para o festival, a notícia do cancelamento foi recebida com comemoração, choro e raiva. Durante o show do DJ Santti, o rapper foi xingado, em coro da multidão: Ei, Drake, vai tomar no c*."

"Parece que ele não gosta da gente", reagiu um fã, se referindo aos cancelamentos e polêmicas do rapper em shows na América Latina.

Outro espectador no Lolla debochou do rapper ao saber falar do cancelamento: "o que esperar de quem traiu a Rihanna?"

Drake curtiu boate em Miami um dia antes de cancelar show no Lolla
Comunicado da equipe de Drake para justificar cancelamento em cima da hora
— Foto: Reprodução/Twitter

3º dia tem ótimos shows de Rosalía, Tove Lo e rap nacional

3º dia de Lolla não sente falta de Drake com ótimos shows de Rosalía, Tove Lo, Skrillex e rap nacional

Rapper cancelou show e foi substituído por Skrillex. Aurora, L7nnon, Rashid (finalmente!) e Paralamas também tocaram em dia com três participações brasileiras: Pabllo, Ludmilla e Glória Groove.

3º dia tem ótimos shows de Rosalía, Tove Lo e rap nacional
Rosalía canta 'La Fama' junto com fãs no Lolla 2023

As informações são do Portal de Notícias G1, de domingo 26/03/2023.

Com a desistência de Drake, que anunciou neste domingo (26) que não poderia estar no festival, Rosalía assumiu um merecido papel de protagonista no Lollapalooza. Fãs da popstar espanhola e das demais atrações do festival entoaram coros não muito amistosos "homenageando" a ex-atração principal.

Cerca de 100.750 pessoas passaram pelo evento neste terceiro e último dia, segundo a organização.

Shows ótimos de Rosalía, Tove Lo, Skrillex e de nomes do rap nacional marcaram o terceiro e último dia de Lolla. Pouca gente pareceu sentir falta de Drake e famosos que circularam pela área vip do festival ou se apresentaram no evento criticaram o cancelamento repentino do rapper canadense.

Quem deu as caras (de novo) foi Pabllo Vittar. Ela reapareceu no palco principal do festival, onde cantou e sensualizou com Tove Lo, popstar sueca que fez um dos melhores shows do dia. A popstar brasileira participou de quatro apresentações nos três dias de festival.

O domingo de Lolla teve ainda duas outras participações brasileiras surpresas: Ludmilla no show de Skrillex e Glória Groove com Rosalía.

Skrillex

Skrillex convocou Ludmilla para evitar um final anticlimático para o Lolla. O show foi difícil, com uma tarefa ingrata para o DJ americano de substituir Drake, que cancelou de última hora. Boa parte do público foi embora ao longo da apresentação, mas a presença de Lud cantando músicas novas no final foi um agrado aos resistentes.

Rosalía

Rosalía mostrou que não é preciso muito para fazer um show pop impecável. No palco, havia um cenário minimalista, um DJ para as bases eletrônicas e um ótimo grupo de dançarinos. Além, é claro, da boa vontade e do talento de uma das mais comentadas e inventivas estrelas da música nos últimos anos. Em pouco menos de uma hora e meia, a popstar catalã mostrou o repertório do elogiado "Motomami" (2022) e poucas faixas dos dois primeiros trabalhos. Teve ainda uma participação surpresa de Gloria Groove, que estava na grade da parte vip. Leia mais sobre o show de Rosalía no Lollapalooza.

Tove Lo

Tove Lo dançou e cantou com Pabllo Vittar, recebeu MC Zaac e fez um show de pop perfeitinho. Com Zaac, ela cantou "Are U gonna tell her?", parceria lançada pelos dois. Com Pabllo, cantou "Disco tits". Também sensualizou o tempo todo com a popstar brasileira. Em "Talking Body", talvez a segunda mais conhecida do repertório, ela continua mostrando os seios, fazendo o público se exaltar neste momento em que abaixa discretamente a roupa verde, um belo look meio diva chroma key. Leia mais sobre o show de Tove Lo no Lollapalooza.

Aurora

O show da norueguesa Aurora no pôr do sol pareceu uma cerimônia religiosa, com a plateia cheia e o público disposto a participar do ritual. Com um jeito meio intenso, meio avoado, a cantora tirou o tênis no meio do show, homenageou indígenas brasileiros, errou a letra do seu principal sucesso e riu de si mesma. Leia mais sobre o show de Aurora no Lollapalooza.

L7nnon

L7nnon exaltou a sua trajetória e mostrou que é mais do que o cantor de "Ai Preto" no palco principal do Lollapalooza. Com músicas sobre desigualdade e superação, o rapper carioca fez um show que empolgou uma galera considerável. Ele ainda abriu espaços para novos rappers, Tokio DK e Camila Zasoul, uma atitude nobre de quem foi ajudado e quer retribuir isso. Leia mais sobre o show de L7nnon no Lollapalooza 2023.

The Rose

Primeira atração sul-coreana no Lollapalooza brasileiro, a banda The Rose mostrou estar distante do K-Pop, o pop coreano associado a grupos de garotas e garotas que cantam, dançam e são idolatrados em todo o mundo. O quarteto tocou um pop rock com competência e sem sal para uma pequena e barulhenta multidão de fãs espremida na grade do menor palco do Autódromo de Interlagos. O som é bem tocado, mas passa longe da originalidade. Falta algo mais na receita do The Rose. Leia mais sobre o show do The Rose no Lollapalooza 2023.


Os Paralamas do Sucesso emendaram uma sequência de clássicos. Sob sol forte, Hebert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone relembraram hits lançados entre os anos 80 e 90, como "Vital e sua moto", "Cinema mudo" e "Lourinha Bombril". Na plateia, era claro um conflito geracional. Num dia com fãs de astros recentes do pop, o público era formado principalmente por nascidos depois dos anos 90. Vianna relembrou o tempo todo a diferença de idade entre quem assistia ao show e os maiores hits do grupo. Ele penou para engajar o público, mas conseguiu, principalmente nas sequências de "Aonde quer que eu vá" com "Lanterna dos afogados" e "Uma brasileira" com "Óculos". Leia mais sobre o show dos Paralamas do Sucesso no Lollapalooza 2023.


Rashid finalmente conseguiu terminar o show "entalado na garganta" desde 2019 no Lollapalooza neste domingo (26). "Eu estou com fome de fazer esse show", disse o rapper paulistano. Além de repassar os maiores hits da carreira, ele ainda convidou Emicida, Projota e Luccas Carlos. Leia mais sobre o show de Rashid no Lollapalooza.


Carol Biazin, a cantora pop 'do contra': ex-'The Voice' relembra caminho até chegar ao Lolla

Em ensaio, g1 conversou com cantora, antes do show deste sábado (25) no Lollapalooza. 'Prefiro ter um público fiel que levanta tag para falar da minha música nova. E eu nem pago pra eles.'

Carol Biazin, a cantora pop 'do contra': ex-'The Voice' relembra caminho até chegar ao Lolla
Foto: Divulgação/acid.vk

As informações são do Portal de Notícias G1, de sábado 25/03/2023 por Braulio Lorentz

Em um estúdio na zona sul de São Paulo, Carol Biazin tenta se movimentar com uma roupa azul volumosa que usará no Lollapalooza. Ela mostra o figurino para uma parte de sua banda. "O que era pra ser essa roupa aí? Um macacão?", pergunta a guitarrista. "Não, são vários casacos colados um no outro", a figurinista explica.

A roupa feita com vários casacos será um dos looks do show de sábado (25) da cantora paranaense de 25 anos. "Tocar no Lolla é como uma comprovação para mim, do tipo 'você fez a coisa certa', sabe? 'Você estava no caminho certo'. Antes, vou estar em pane, mas na hora some tudo. Geralmente, eu fico tão em êxtase que quando você vê já acabou", diz ela ao g1.

Ela avalia a atual fase, desde que foi revelada em 2017, no "The Voice Brasil". "Eu acho que eu mudei não só fisicamente. Mudei a minha voz, o meu jeito de escrever. Eu me sinto mais segura com as coisas."


O show de 45 minutos será "como uma grande festa". Quase toda apresentação será baseada no álbum "Reversa". O segundo disco da carreira saiu no mês passado, com história contada, de trás frente e em três atos, sobre o término de uma relação: Carol namorou a também cantora Day Limns por quatro anos. Elas terminaram em 2022.

No mesmo ano, quando foi ao Lolla pela primeira vez, disse para um amigo que estaria no palco do festival no ano seguinte. "Não tinha sido convidada nem nada, apenas joguei pro universo."

Caroline dos Reis Biazin morou em três cidades paranaenses (São João do Ivaí, Campo Mourão e Curitiba) até ir para São Paulo tentar a sorte como cantora. "Eu perdi um pouco o sotaque", diz ela. "Acho que ainda tem um pouco desse 'r' puxado, né? A galera me zoa um pouco. Pensam que eu sou do interior de São Paulo." A timidez e o ar interiorano foram se perdendo também, à medida que "porrrtas" foram se abrindo.

Em 2016, competiu no "X-Factor", da Band, reality que a deixou com mais traumas do que boas recordações. "Eu era muito inexperiente, não conseguia me comunicar com as pessoas. Eu não conseguia fazer amigos rápido", recorda. "Cheguei lá e tinha uma galera muito desenvolta. Todo mundo se vestindo de um jeito estranho e eu falava: 'caramba, eu tô aqui com a minha camisetinha e calça jeans e tal... como é que eu vou chamar atenção aqui?'."

A eliminação em uma das fases iniciais a deixou insegura. O fato de se achar normalzinha demais contribuiu com isso. "Eu me senti inapta", resume. "Senti que eu não era capaz de ser arista, de fazer o que eu queria fazer. Eu pensei: 'caramba, acho que eu sou muito comum para isso'."

Carol teve vontade de largar a música, em mais de um sentido. "Tinha entrado na Faculdade de Música em Curitiba e lembro que liguei para o meu pai chorando muito. Ele foi tentando me acalmar. Eu estava muito estressada e fora de mim. Aí ele falou: 'Vem para cá e fica com a gente'." Passou um mês com os pais em Campo Mourão tentando se "reconectar de alguma forma com a música".

Carol Biazin, a cantora pop 'do contra': ex-'The Voice' relembra caminho até chegar ao Lolla
Capa do EP 'S', lançado por Carol Biazin em 2019 — Foto: Reprodução

Os pais a fizeram ver que aquele primeiro baque era parte do percurso. "Eles conversaram muito comigo, diziam que eu tinha levado o meu primeiro grande não." Mas, peraí, você não tinha passado na seletiva do "X Factor"? "É mesmo, né? Tipo, eu passei. Eram 30 mil pessoas na fila. Eles colocaram essa ideia na minha cabeça, deram uma dose de autoestima para mim. E aí eu voltei faculdade."

Ela mal tinha voltado aos estudos, quando veio o convite para o "The Voice". Ela foi escolhida após mandar duas covers: uma de "Send my love", de Adele; outra de "Bang", da Anitta. "Estava todo mundo fazendo cover acústico de música pop na época."

Nas gravações dessas versões e nas apresentações em busca da vaguinha no reality, resolveu empunhar o violão. Ela já havia sido negada uma vez no programa e queria, desta vez, fazer diferente. Quatro cadeiras viraram e ela foi parar no time de Ivete Sangalo.

"A cidade parou pra me ver, foi muito doido", recorda, sorrindo. "A galera ficou falando: 'Cara, é uma menina daqui'. Era como se fosse final de copa para eles. Foi uma grande experiência, a partir daí foi que eu consegui um grande público para mim. Aquela pressão era de verdade. Você tem que viver para entender."

Carol Biazin, a cantora pop 'do contra': ex-'The Voice' relembra caminho até chegar ao Lolla
Carol Biazin — Foto: Divulgação/acid.vk

Bem antes do segundo lugar no "The Voice", Caroline já sabia que queria cantar por aí. A primeira vez que notou que levava jeito para a coisa foi quando tinha oito anos, durante uma viagem de praia com a família. Família mesmo, com primos e tios que insistiram que ela cantasse para eles.

"Na época, estava tocando muito aquela música 'I'm yours', do Jason Mraz, e eu estava tentando aprender. Eu subi no balcão da cozinha e eu comecei a tocar, meio batendo as mãos", recorda, imitando meio que um batuque. "Meus pais ficaram pensando: 'de onde essa menina esse negócio?' Eles ficaram impressionados."

Ela começou a fazer aula de violão, incentivada pela família, mas demorou a ganhar o primeiro instrumento. “Minha mãe sempre foi uma taurina pé no chão", define. "Ela tinha uma coisa sistemática. Eu sou igual a ela, sou taurina também, então ela falava que eu tinha que aprender a tocar primeiro, depois a gente vê se vai dar certo, senão você vai deixar o violão encostado."

Após quase um ano de aulas, ganhou o sonhado primeiro instrumento (levando em conta que a bancada da cozinha na casa de praia não é um instrumento, é claro). "Eu ganhei numa Páscoa, pouco antes do meu aniversário. E aí ele me deu esse violão da Giannini pretinho. Não tenho mais ele, fiz a burrada de vender, mas eu me arrependi muito disso."

A partir daí, fez o que tinha que fazer: dos shows em barzinhos às gravações caseiras. "Gravava e editava tudo sozinha. Não ficava da melhor qualidade, porque eu não sabia mixar, mas era o que tinha."

Feat com Glória, hit de Luísa

A carreira foi ganhando corpo com músicas como "Raio X", com Dilsinho, e "Rolê", com Glória Groove. A projeção trouxe um apelido adotado por fãs e por ela mesma: Carol é "do contra". "Eu me via muito sendo essa artista que gosta de fazer um esforço a mais para chegar em algum lugar", ela explica. "Fico meio nadando contra a maré, eu sou meio do contra mesmo. Eu tento fugir o máximo que eu posso de ser convencional, o que pode ser um defeito, dependendo do ponto de vista."

Cantar música de outros a fez entender o processo de composição melhor. Passou a escrever para artistas como Rouge e Vitão. Mas é "Penhasco", cantada por Luísa Sonza, o maior hit coescrito por ela. Para Carol, tudo é bem mais pessoal quando está compondo para a própria carreira.

Não parece ser tão fácil para ela estar no centro das atenções. Em um dos ensaios do Lolla, começa meio sem jeito cercada pela banda: um septeto basicamente de mulheres (só o baterista é um rapaz). "Eu queria ter a sensação de ser alguma de vocês", ela diz, distraída. "Eu tenho que ficar aqui, todo mundo me olhando." Ela dá uma ligeira sambada. "E se eu cair? Vocês podem cair..." Enquanto isso, uma das duas backing vocals faz uma boa observação sobre o som que está saindo de seu fone de ouvido. Diz que está ouvindo "um eco de banheiro de igreja".

Carol concorda que existe um certo conflito em sua vida artística: o que ela quer para a carreira versus o que esperam dela. Até que ponto essa parte de sr mais diva pop é uma concessão a ser feita para seguir cantando? "Tudo que eu tenho feito é com muita paciência", ela explica.

"Minha vida inteira foi assim, tudo foi coloca um tijolo, coloca cimento, coloca mais um tijolo", compara, gesticulando com uma mão em cima da outra. "Eu prefiro mil vezes fazer assim e ter um público fiel que levanta tag para falar da música nova. E eu nem pago pra eles. Eles simplesmente gostam de mim", diz rindo.

"Às vezes você alcança uma massa, e é lindo. Amanhã, você não vai ter mais aquele grande hit para segurar essa galera... Então, eu prefiro que as coisas aconteçam devagar, porque talvez eu não esteja pronta para para segurar um público grande. Não vou mudar de um dia para o outro só para agradar as pessoas."

Mas ela quer ser ouvida pelo maior número de pessoas, é claro. "Eu não consigo imaginar minha avó ouvindo música pop, o pop tem um público jovem, mais nichado", ela define. "Mas minha mãe sabe quem é o Jão, 'Idiota' furou a bolha, ele canta um tema universal... 'Penhasco', da Luiza, chegou na minha avó, ela conhece." E não é só por ela ter sido composta pela própria neta, é claro.

Lil Nas X faz elogio ao humorista Tokinho em festa

Rapper publicou foto com o humorista nas suas redes sociais. Ele se apresentou na noite de sexta-feira (25) no festival.

Lil Nas X publica foto ao lado do humorista Tokinho, na madrugada deste sábado (25) — Foto: Reprodução/Twitter
Lil Nas X publica foto ao lado do humorista Tokinho, na madrugada deste sábado (25)
— Foto: Reprodução/Twitter

As informações são do Portal de Notícias G1, de sábado 25/03/2023.

O rapper americano Lil Nas X publicou uma homenagem ao humorista brasileiro Tokinho, na madrugada deste sábado (25), durante uma festa, em São Paulo. Lil Nas X se apresentou nesta sexta-feira (24), no Lollapalooza 2023.


Em português, o rapper escreveu: "tokinho voce sempre vai ser famoso", acompanhando uma foto dos dois juntos.

Tokinho também publicou a imagem e contou em uma sequência de stories que o próprio rapper foi quem pediu o registro. "Desculpem, tá. Porque não é normal para mim. Tô viajando, me sentindo nas nuvens", disse em seu Instagram (Confira aqui!).

Na apresentação da sexta-feira, Lil Nas X estreou com uma performance teatral e divertida, que ainda teve o reforço de Pabllo Vittar, que dançou com o rapper em sua nova música, "Batty boy".

Depois da apresentação, Lil Nas X brincou, também em seu Twitter, com o público brasileiro. Em uma publicação, ele escreveu, novamente em português: "obrigado Brasil! mal posso esperar para voltar e comer seu traseiro de novo!


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