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quinta-feira, 26 de outubro de 2023

'Now and Then': Última música dos Beatles escrita por Lennon será lançada no dia 2

Beatles anunciam 'Now and Then', última música da banda, escrita e cantada por John Lennon

Assista ao trailer do documentário 'Now and Then - The Last Beatles Song'

Documentário de 12 minutos sobre a música chega ao YouTube da banda em 1º de novembro. Canção criada no fim dos anos 70 será lançada no dia seguinte.

'Now and Then': Última música dos Beatles escrita por Lennon será lançada no dia 2
Foto: Divulgação

As informações são do Portal de Notícias g1 desta quinta-feira 26/10/2023 10h01

Os Beatles anunciaram uma nova música chamada "Now and Then", finalizada mais de quatro décadas depois do início de sua gravação.

Ela será lançada no dia 2 de novembro, com direito a videoclipe no dia seguinte. No dia 1º de novembro, será lançado um documentário de 12 minutos sobre a música, no canal do Beatles no YouTube.

A canção é chamada pela produção da banda de "a última música dos Beatles". Escrita e cantada por John Lennon, a versão final foi desenvolvida e trabalhada por Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr. Paul e Ringo foram os responsáveis pela finalização da música.

De onde veio a música?

'Now and Then': Última música dos Beatles escrita por Lennon será lançada no dia 2
Obelisco de São Paulo ganha projeção da última música dos Beatles
— Foto: Divulgação

A história de "Now and Then" começou no final dos anos 1970, quando John gravou uma versão demo com vocais e piano em sua casa.

Em 1994, 14 anos após a morte do cantor, Yoko Ono (viúva dele) entregou a gravação para Paul, George e Ringo. A sessão de gravações tinha ainda as demos de "Free As A Bird" e "Real Love". Essas músicas foram lançadas no projeto "The Beatles Anthology". "Now and Then" foi arquivada.

O documentário conta toda a história por trás da música, com comentários exclusivos de Paul, Ringo, George, Sean Ono Lennon e Peter Jackson.

Mais novidades dos Beatles

'Now and Then': Última música dos Beatles escrita por Lennon será lançada no dia 2
Os Beatles durante uma sessão de fotos em Paris, em fevereiro de 1964
— Foto: Apple Corps Ltd/Divulgação

"Now and Then" não é o único lançamento anunciado dos Beatles. Ela será disponibilizada com uma nova mixagem de "Love me do", single de estreia de banda, lançado em 1962.

No dia 10 de novembro, serão relançados os discos "The Beatles 1962-1966" (conhecido como "The Red Album") e o "The Beatles 1967-1970" ("The Blue Album").

terça-feira, 29 de agosto de 2023

A Arte de Fazer Arte


A Arte de Fazer Arte
Foto Divulgação / Rodrigo Di Giorgio

Por Rodrigo Di Giorgio, 26 de agosto de 2023

"A Arte é tão sublime que por onde passa, tudo em volta se transforma, como se o mundo fosse só de fantasia e ilusão. Assim são os músicos e os artistas em geral, sonhadores, ingênuos e puros.
Mas em contra partida, nós artistas somos calejados, pois nenhuma profissão no mundo tem tantos "não" e portas se fechando do que a Arte.

- Ninguém aguenta mais humilhação e pisoteio do que o artista; 

- Nenhuma profissão é tão menosprezada pela sociedade do que a do artista. 

- Não temos crédito, não temos bens (além do necessário), poucos de nós conseguimos "sucesso", e nem por isso, ficamos nos vitimizando cheios de mimimi e auto piedade.

Sucesso? O que é o sucesso?

Sucesso é vivermos da nossa arte sem lesar ninguém, fazermos nossa música, pintar quadros, dançar ,etc.... Pensando bem ,temos sucesso sim e muito. O resto é Business, aí entramos no ninho dos lobos em pele de cordeiro onde há raras e poucas exceções. Mas isso é assunto pra logo mais...

A maioria da nossa classe vive de sonhos, de esperança e de objetivos, por isso somos muito suscetíveis a sermos enganados... Mas é assim que tem que ser. Pois sem nos darmos conta, em um barzinho cantando, na igreja, no coreto ou dançando em palcos, estamos nos doando e levando alegria pra uma ou várias pessoas (não importa). Só sei que nesses bem mais de 35 anos de música aprendi que a Arte precisa da promoção e vice versa. Sei também que cada artista que ler esse POST, tem várias histórias interessantes pra contar, entre conquistas e percausos. Isso é o que vale galera! 

Estamos vivendo e levando Arte pra todos, onde na maioria das vezes nem nos dão atenção. Mas levam sempre um pedaço de nós em seus ouvidos e em seus olhos. 

Experimentem taparem os ouvidos e os olhos só por um dia. Assim verão o quanto um artista lhes farão falta", Rodrigo Di Giorgio.

sábado, 26 de agosto de 2023

MC Marcinho, o Príncipe do Funk, morre no Rio aos 45 anos

Um dos maiores nomes do ritmo no Brasil e um dos criadores do funk melody, artista é autor de hits como 'Glamurosa' e 'Rap do solitário'. Funkeiro morreu de complicações de problemas cardíacos.

MC Marcinho, o Príncipe do Funk, morre no Rio aos 45 anos
MC Marcinho — Foto: Divulgação

As informações são do Portal de Notícias G1, Por José Raphael Berrêdo, Henrique Porto e Chico Regueira, g1 Rio, GloboNews e TV Globo

Morreu neste sábado (26), no Hospital Copa D'Or, Marcio André Nepomuceno Garcia, o MC Marcinho. A informação foi confirmada pela unidade de saúde, que informou que o artista morreu às 9h10.
Conhecido como o Príncipe do Funk, um dos maiores nomes da história do ritmo no Brasil tinha 45 anos e sofria de problemas no coração. Marcinho deixa cinco filhos.

Estava no CTI desde 10 de julho, após sofrer uma parada cardíaca. Desde então, os médicos vinham tentando salvá-lo com diversos procedimentos, como a implantação de um coração artificial e o uso da Ecmo, uma espécie de pulmão artificial externo. Neste sábado, ele não resistiu.


Príncipe do funk

MC Marcinho é um dos criadores de um estilo de funk dançante e muito popular, o chamado funk melody. É autor de grandes sucessos como “Glamurosa", "Rap do solitário", "Porque te amo", "Vou catucar", "Tudo é Festa" e "Garota nota 100".

O artista é da geração de funkeiros que estourou nos anos 1990, época do auge da Furacão 2000. Frequentou festas e programas de auditório ao lado do DJ Marlboro, Claudinho e Buchecha, Copacabana, Latino, entre outros. Juntos, levaram o funk a todo o país.

Seu primeiro sucesso foi o "Rap do solitário" ("Amor, por que você me trata assim? / Apenas quero te fazer feliz..."). Popularizou o funk com letras que contavam o dia a dia da juventude das favelas e periferias do Grande Rio.

“Minha geração eu acho que as letras eram mais bem elaboradas, eram uma letra mais consciente e tal”, disse à TV Globo.


'Marcinho de Bangu'


Marcinho nasceu em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e trocou o sonho de ser jogador de futebol para virar MC. Na adolescência, foi morar em Bangu, na Zona Oeste da capital, e nunca mais saiu. “Aqui encontrei a minha felicidade", dizia.

Ao lado de um dos muitos parceiros da carreira, Bob Rum, cantou em “Zona Oeste” a identificação com o bairro: “Eu sou Marcinho de Bangu / Sou Bob Rum de Santa Cruz...”.


'Glamurosa': inspirada em Xuxa e sucesso nacional


O sucesso no início dos anos 1990 foi impulsionado por programas de TV como o da Xuxa e de Regina Casé.

Em entrevista ao jornalista Pedro Bial, em 2022, chegou a se emocionar a falar da gratidão às duas apresentadoras, e explicou por que "Glamurosa" é inspirada na "Rainha dos Baixinhos" – a letra cita: "Glamurosa, rainha do funk / Poderosa, olhar de diamante".

"O 'rainha do funk" tem a ver com a Xuxa, né? Porque ela é nossa rainha. Era considerada a rainha dos baixinhos, mas ela é a rainha do funk. Ela foi uma das primeiras a bater no funk que era funkeira, que não tinha preconceito e levava todos os MCs, os artistas do funk em seu programa", lembrou. "Eu chego a ficar emocionado porque sou muito grato (...) Eu passei a ser um cara conhecido no Brasil todo e até mesmo fora do Brasil justamente por causa do programa da Xuxa e por causa do programa da Regina Casé."

Na letra de "Glamurosa", ele também deixava claro que gostava de ser referência quando o assunto era romantismo, em meio a um gênero muitas vezes estereotipado por funks de apologia à violência e com excesso de sexualidade: "Se quiser falar de amor, fale com o Marcinho".

"O amor, ele é pra sempre, né? Você vê nas canções de Roberto Carlos, Djavan, que as músicas desses caras são eternas, e quando você fala de amor vai perpetuando, vai passando de geração em geração. E a 'Glamurosa' é assim", disse em entrevista ao jornalista Pedro Bial.

Marcinho atribuía seu sucesso ao fato de fazer um "funk do bem".

“Gosto de cantar o funk do bem. O segredo é cantar letras com conteúdo e que toquem o coração das pessoas, além de ter a batida envolvente. Nos meus shows ninguém fica parado e ao mesmo tempo ninguém canta pornografia”, disse em entrevista ao Ego, em 2011.


Lançamentos recentes

Entre seus mais recentes sucessos estão "Salve favela", parceria com o ator e ex-BBB Babu Santana, e "Quero te levar", com a participação da cantora Lourena.

"Pra mim, o Marcinho é o Roberto Carlos do funk. Justamente quando estava se agitando, pulando, vinha o Marcinho falando de amor de uma forma contundente, e era sucesso pra caramba. Quem não tem minha idade, é de morro carioca e não sabe cantar as músicas do Marcinho? É o mesmo fenômeno da minha avó, por exemplo, sabendo todas do Roberto. Quem tem minha idade sabe todas do Marcinho", disse Babu.

MC Marcinho ainda viu o antigo hit "Garota nota 100" voltar às paradas de sucesso. Lançada há 25 anos, a música foi incluída na trilha sonora da novela "Vai na fé", da TV Globo.

Com mais de 30 anos de carreira, Marcinho produzia um documentário sobre sua trajetória quando foi internado.

Carlos Gonzaga, cantor de 'Diana' e um dos pioneiros do rock nacional, morre aos 99 anos

Gonzaga ficou conhecido por abrasileirar sucessos de rock estrangeiro, com versões em português entoadas por sua voz.

Carlos Gonzaga, cantor de 'Diana' e um dos pioneiros do rock nacional, morre aos 99 anos
Disco do músico Carlos Gonzaga — Foto: Reprodução/Facebook/Carlos Gonzaga

As informações são do Portal de Notícias G1, sábado 26 de agosto de 2023

Morreu aos 99 anos o cantor Carlos Gonzaga, um dos pioneiros do rock brasileiro. A morte foi anunciada nesta sexta-feira (25), na página do músico no Facebook, sem informações de sua causa. Ele estava hospitalizado em Velletri, na Itália.

Gonzaga ficou conhecido por abrasileirar canções estrangeiras, com versões em português entoadas por sua voz. A adaptação mais famosa do músico é "Diana", gravada originalmente pelo canadense Paul Anka.

"Diana" se tornou hit nas rádios brasileiras em 1958, ano de seu lançamento, e voltou a ficar em foco nos anos de 1970, quando fez parte da trilha sonora da novela "Estúpido Cupido", da TV Globo.

Mineiro, o músico também fez versões nacionais de canções como "Only You", "Bat Masterson", "The Great Pretender", "Oh, Carol", e "It's Not For Me to Say" — faixas rebatizadas por ele para "Só Você", "Bat Mastersón", "Meu Fingimento", "Oh, Carol" e "Quero te dizer".

Bernie Marsden, ex-guitarrista da Whitesnake, morre aos 72 anos

Músico compôs sucessos como 'Here I Go Again', 'Fool for Your Loving' e 'Walking in the Shadow of the Blues'.

Bernie Marsden, ex-guitarrista da Whitesnake, morre aos 72 anos
Bernie Marsden — Foto: Reprodução/YouTube

As informações são do Portal de Notícias G1, sábado 26 de agosto de 2023

Morreu aos 72 anos Bernie Marsden, guitarrista e um dos fundadores da banda de rock britânico Whitesnake. A morte foi anunciada no perfil do artista no Instagram, nesta sexta-feira (25). A causa não foi revelada.

"Bernie morreu pacificamente na noite de quinta, com a sua esposa, Fran, e as filhas, Charlotte e Olivia, ao seu lado. Bernie nunca perdeu a paixão pela música, por escrever e gravar canções novas até o fim", diz o comunicado de sua morte.

O músico ficou consagrado como um dos maiores guitarristas britânicos de rock e blues. Na Whitesnake, banda que fundou, em 1978, ao lado de David Coverdale e Micky Moody, Bernie compôs sucessos como "Here I Go Again", "Fool for Your Loving" e "Walking in the Shadow of the Blues".

Ele deixou o grupo no início dos anos de 1980. Desde então, se dedicou à carreira solo e chegou a integrar as bandas Alaska e MGM.

Em 2017, Bernie publicou uma autobiografia, "Where's My Guitar: On The Tourbus With The Snakeman".

domingo, 25 de junho de 2023

Cantor brasileiro atrai multidão nas ruas de Berlim e vira ator no país

Cantor brasileiro atrai multidão nas ruas de Berlim e é convidado para teatro tradicional alemão

Jovey se mudou para a Alemanha com o objetivo de trabalhar como au pair, mas a experiência não saiu como planejado. A alternativa veio através da música.


As informações são do Portal de Notícias G1, Por Samuel Pinusa, g1 CE, 25/06/2023

De Hidrolândia, no interior do Ceará, a Berlim. Do barzinho em Jericoacoara ao Teatro Thalia, um dos mais tradicionais da Alemanha. A ida de João Victor Rodrigues Pio, de 24 anos, para outro país trouxe para ele mais do que uma mudança de endereço e de idioma. O jovem cantor, que agora usa o nome “Jovey”, decidiu se apresentar em um parque público na capital alemã como alternativa após a falta de adaptação no emprego anterior.

Jovey foi para Berlim, há cerca de um ano, para trabalhar como "au pair" — trabalho similar ao de babá. Contudo, a adaptação dele à família contratante não foi como esperado. Sem dinheiro e sem outra perspectiva, decidiu fazer o que sempre sonhou: cantar. O palco foi o Mauerpark.

“Na primeira noite, lembro até hoje, ganhei R$ 350 cantando duas horas. Achei o máximo”, declarou Jovey

Ele disse que a experiência como au pair não saiu como ele esperava. As muitas horas de trabalho não condiziam com a remuneração mensal — que ficava abaixo da média da Alemanha. O salário mínimo lá é €$ 1,6 mil, e ele recebia €$ 350.

Cantor brasileiro atrai multidão nas ruas de Berlim e vira ator no país
Cantor cearense Jovey mora há cerca de um ano em Berlim, capital da Alemanha.
— Foto: Arquivo pessoal
“Então, era bem frustrante, faltava dinheiro para tudo. Eu queria sair, queria viver a Europa que sempre sonhei, mas não podia porque faltava dinheiro. Esse foi meu primeiro choque de realidade”, lembrou o cantor.

“Eu decidi cantar na rua porque já tinha começado em Jericoacoara dois meses antes de vir para a Alemanha, porque eu tinha perdido meu emprego em um hotel”, disse. Contudo, Jovey não podia ficar parado, pois era responsável financeiramente por ele e por um irmão mais novo, de 15 anos.

As apresentações ao ar livre seguiram até o momento em que ele foi notado pelo diretor russo Kiril Serebrennikov, que o convidou para se apresentar em um espetáculo Teatro Thalia. O personagem do cearense na peça é similar a ele próprio: um tenor e músico de rua.

Carreira como cantor

Jovey disse que, desde janeiro, está dedicado em compor as próprias músicas — que estima lançar ainda em 2023. “Vou juntar um número bom de músicas e mandar para uma gravadora, para ver se alguém me contrata aqui na Europa”, revelou o jovem cearense.

“Enquanto eu estava no Brasil, eu sempre tive certeza que se saísse do país, eu ia conseguir fazer minha carreira decolar porque eu percebi, desde cedo, que o Brasil é um país muito desigual. A vida aqui fora não seria fácil, mas seria mais justa financeiramente. E assim foi”, lamentou o cantor.

“Não consigo me ver em outro trabalho sem ser na música. Eu sempre tive problema na escola, em ter chefe, em ter emprego formal. Sempre me senti muito limitado com essas coisas. Sempre quis ser dono de mim”, complementou.

terça-feira, 13 de junho de 2023

Voltando no tempo: a paixão pelos discos de vinil

Colecionadores de Taubaté mostram que eles ainda estão na moda

Vale Vinil
Foto Divulgação
A matéria é do Link Vanguarda, G1 desta terça-feira, 13 de junho de 2023

No último domingo (11) participei de uma matéria com a equipe do Link Vanguarda, afiliada da Globo - aqui na tradicional Feira da Barganha ou "Breganha" como é popularmente conhecida e onde também funciona o Mercado Municipal.

Voltando no tempo: a paixão pelos discos de vinil (título da matéria), José Eymard - Repórter da Rede Vanguarda, mostrou um pouco do dia dia do colecionador de discos aqui da cidade (Tiago Procópio). Já aqui na barganha 'Rhonny Grigolin' e 'Maria Geralda Carvalho' destacaram a qualidade que um bom vinil oferece aos amantes da boa música.

Confira a matéria completa!


Mercado Municipal está localizado na Avenida Desembargador Paulo de Oliveira Costa - Centro/ Taubaté.

Crédito Matéria: Link Vanguarda / Rede Vanguarda


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Confira:

quarta-feira, 24 de maio de 2023

Tina Turner, cantora americana rainha do rock n' roll, morre aos 83 anos

Ela lançou hits como 'What's Love Got to Do with It', ganhou 8 prêmios Grammy e vendeu mais de 100 milhões de discos. Assessor disse que ela morreu 'após longa doença' em sua casa na Suíça.


As informações são do Portal de Notícias G1, quarta-feira 24/05/2023

Tina Turner, cantora americana considerada a rainha do rock n' roll, morreu aos 83 anos nesta quarta-feira (24). A causa da morte não foi divulgada, mas ela morreu "após uma longa doença" em sua casa na Suíça.

A cantora de sucessos como "What's Love Got to Do with It", "The Best" e "We Don't Need Another Hero" se lançou em carreira solo nos anos 1980. Antes, Tina e o ex-marido, Ike Turner, que morreu de uma overdose de cocaína em 2007, fizeram sucesso no final dos anos 1960 e início dos anos 1970.

Tina ganhou oito prêmios Grammy e vendeu mais de 100 milhões de discos em todo o mundo.

"Tina Turner, a 'Rainha do Rock n' Roll', morreu pacificamente hoje aos 83 anos após uma longa doença em sua casa em Kusnacht, perto de Zurique, na Suíça. Com ela, o mundo perde uma lenda da música e um exemplo", afirmou o assessor da cantora, Bernard Doherty.

Do soul ao rock

Tina Turner, cantora americana rainha do rock n' roll, morre aos 83 anos
Tina Turner canta "Wildest Dream" durante apresentação em Basel, na Suíça, em julho de 1996
— Foto: REUTERS/Stringer/Arquivo
Anna Mae Bullock nasceu em uma família pobre dos Estados Unidos. Aos 15 anos, foi abandonada pelos pais e cantou em boates para se sustentar.

Em uma das apresentações, conheceu Ike Turner com a banda The Kings of Rhythm. Anna Mae pediu para ser backing vocal e em pouco tempo se tornou uma das vozes principais. Ike e a cantora decidiram formar uma dupla e, após se casarem, ela adotou o nome artístico Tina Turner. Ao lado do marido, dominou o cenário da música soul nos anos 60 e 70.

Na vida pessoal, o casamento foi marcado por brigas e escândalos. Alcóolatra e dependente de drogas, Ike culpava Tina pelo declínio da dupla, a agredia, humilhava e traía. Ela apareceu em público diversas vezes com o olho roxo ou com o lábio inchado. Depois de 18 anos, ela pediu o divórcio. Na justiça, propôs abrir mão de todo o patrimônio em troca de manter o sobrenome Turner.

O recomeço

Tina recomeçou do zero. Sem dinheiro, morou com uma amiga e abriu shows para outros grupos famosos, como os Bee Gees. Para voltar ao cenário musical, apostou no rock, influenciada por David Bowie e Rolling Stones (uma curiosidade: Mick Jagger se inspirou em Tina para criar sua icônica dancinha nos palcos). Adotou ainda novo estilo, com roupas ousadas e cabelos loiros espetados.

Tina Turner, cantora americana rainha do rock n' roll, morre aos 83 anos
Mick Jagger e Tina Turner se apresentam no Rock and Roll Hall of Fame, em Nova York, em janeiro de 1989
— Foto: REUTERS/Stringer/Arquivo
Em 1984, lançou o álbum "Private dancer". "Whats love gotta do with it", que ela não queria gravar quando ouviu pela primeira vez, virou um megassucesso e ajudou Tina a vender mais de dez milhões de cópias em todo o mundo. O título de "rainha do rock" surgiu aos 45 anos. Nos shows e clipes, ela cantava e dançava sem perder o fôlego.

Em 1986, lançou a biografia "Eu, Tina: a história da minha vida", sobre a trajetória profissional e pessoal com o ex-marido, além de revelar as agressões. O livro virou filme em 1993, estrelado por Angela Basset e Laurence Fishburne.

Tina Turner, cantora americana rainha do rock n' roll, morre aos 83 anos
Tina Turner no começo da carreira — Foto: Divulgação
O álbum seguinte foi "Break every rule", com o qual Tina fez a maior turnê de sua carreira. Foram 14 meses viajando. Um show desta turnê no Brasil entrou para o livro dos recordes: a cantora reuniu 184 mil pessoas em uma única apresentação no Maracanã. O show foi transmitido ao vivo para todo o mundo.

No início dos anos 90, lançou a música "The best", tema de alguns atletas. Um deles foi Ayrton Senna, que subiu no palco ao lado de Tina em um show na Austrália, em 1993.
Além da música, ela estrou nos cinemas em 1975 no filme "Tommy". Dez anos depois, atuou em outro sucesso, "Mad Max – Além da cúpula do trovão". Cantou também o tema "We Don't Need Another Hero". Outra participação marcante em trilhas foi na de "007 contra Golden Eye".

O sucesso da música "GoldenEye" fez com que Tina Turner, então com 56 anos, lançasse um álbum, "Wildest dreams". No fim da década de 90, lançou o nono álbum da carreira solo e anunciou a aposentadoria dos palcos. "Twenty four seven" emplacou dois hits, mas o clima de despedida atraiu milhões para os shows.

Tina Turner, cantora americana rainha do rock n' roll, morre aos 83 anos
Beyonce canta com Tina Turner durante a 50ª edição do Grammy, em Los Angeles, em fevereiro de 2008
— Foto: REUTERS/Mike Blake/Arquivo
Em 2008, para marcar os 50 anos dos prêmios Grammy, fez uma apresentação histórica. Além de cantar seus grandes sucessos, fez um dueto com Beyoncé.

Quando fez 73 anos, Tina Turner superou Meryl Streep e foi a mulher mais velha a estampar a capa da revista "Vogue". Em 2021, um documentário da HBO recontou com detalhes a vida e carreira dela.

Tina deixa seu segundo marido, o executivo musical alemão Erwin Bach. Eles se casaram em julho de 2013, após 27 anos juntos. Ela deixa também dois filhos de Ike Turner, Ike Turner Jr e Michael Turner, adotados por ela.

O primeiro filho, Craig Raymond Turner, morreu em julho de 2018. Outro filho, Ronnie, morreu em dezembro de 2022.

segunda-feira, 22 de maio de 2023

Roger Waters anuncia shows no Brasil de turnê de despedida

Turnê de despedida de Roger Waters passará por 6 cidades brasileiras

Cantor passará por Brasília, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte e São Paulo.

Roger Waters anuncia shows no Brasil de turnê de despedida
Roger Waters está no Brasil para a turnê 'Roger Waters - Us + Them'
— Foto: Giuliano Gomes/PR Press
As informações são do Portal de Notícias G1 de segunda-feira 22 de maio de 2023

Roger Waters anunciou que fará seis shows no Brasil de sua turnê de despedida. O cantor levará a "This is Not a Drill" para Brasília, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte e São Paulo.

As apresentações acontecem entre os meses de outubro e novembro (veja agenda completa abaixo).

Para as cidades de São Paulo, Belo Horizonte e Brasília, a venda de ingressos tem início em 24 de maio, a partir de meio dia. Já para Rio de Janeiro, Curitiba e Porto Alegre as vendas têm início dia 25 de maio.

"This is Not a Drill" estava programada para acontecer em 2020, mas foi adiada em dois anos, tendo início em 2022, nos Estados Unidos. O show traz cerca de 20 clássicos de Roger Waters e da banda Pink Floyd, da qual ele foi um dos fundadores. "Us & Them", "Comfortably Numb", "Wish You Were Here" e "Is This The Life We Really Want?" integram o setlist.

Leia também:



"This is Not a Drill" no Brasil:

  • 24/10 – Brasília – Arena BRB Mané Garrincha (ingressos variam de R$ 195 a R$ 1.990);
  • 28/10 – Rio de Janeiro – Estádio Nilton Santos / Engenhão (ingressos variam de R$ 190 a R$ 1.990);
  • 01/11 – Porto Alegre – Estádio Beira Rio (ingressos variam de R$ 170 a R$ 1.990);
  • 04/11 – Curitiba – Arena da Baixada (ingressos variam de R$ 245 a R$ 1.990);
  • 08/11 – Belo Horizonte – Mineirão (ingressos variam de R$ 220 a R$ 1.990);
  • 11/11 – São Paulo - Allianz Parque (ingressos variam de R$ 190 a R$ 1.990).
Roger Waters anuncia shows no Brasil de turnê de despedida
Roger Waters anuncia shows no Brasil de turnê de despedida
 — Foto: Divulgação


terça-feira, 9 de maio de 2023

Morre Rita Lee, a rainha do rock

Rita Lee, rainha do rock brasileiro, morre aos 75 anos


A cantora que conquistou o Brasil com talento e jeito desbocado e provocador tinha 75 anos e tratava câncer de pulmão. Voz dos Mutantes e hitmaker nata, Rita Lee foi 'padroeira da liberdade' até o fim.

Rita Lee se apresenta durante o show "4 Gerações Cantam São Paulo", em comemoração ao aniversário de 459 anos da cidade, no Vale do Anhangabaú, no centro de São Paulo, em janeiro de 2013
— Foto: Epitácio Pessoa/Acervo Estadão Conteúdo
Uma das maiores cantoras e compositoras da história do Brasil, ela morreu nesta segunda (8). Rita foi diagnosticada com câncer de pulmão em 2021 e vinha fazendo tratamentos contra doença.

As informações são do Portal de Notícias G1, desta terça-feira 09/05/2023

Rita Lee, uma das maiores cantoras e compositoras da história da música brasileira, morreu nesta segunda-feira (8), aos 75 anos. Ela foi diagnosticada com câncer de pulmão em 2021 e vinha fazendo tratamentos contra a doença.

A família da cantora divulgou um comunicado nas redes sociais dela: "Comunicamos o falecimento de Rita Lee, em sua residência, em São Paulo, capital, no final da noite de ontem, cercada de todo o amor de sua família, como sempre desejou". O velório será aberto ao público, no Planetário do Parque Ibirapuera, na quarta-feira (10), das 10h às 17h.

Rita, a padroeira da liberdade

Rita ajudou a incorporar a revolução do rock à explosão criativa do tropicalismo, formou a banda brasileira de rock mais cultuada no mundo, os Mutantes, e criou canções na carreira solo com enorme apelo popular sem perder a liberdade e a irreverência.

Sempre moderna, Rita foi referência de criatividade e independência feminina durante os quase 60 anos de carreira. O título de “rainha do rock brasileiro” veio quase naturalmente, mas ela achava “cafona” - preferia “padroeira da liberdade”.

LEIA MAIS:
Rita Lee em foto de março de 1969 — Foto: Estadão Conteúdo/Arquivo
Rita Lee Jones nasceu em São Paulo, em 31 de dezembro de 1947. O pai, Charles Jones, era dentista e filho de imigrantes dos EUA. A mãe, a italiana Romilda Padula, era pianista, e incentivou a filha a estudar o instrumento e a cantar com as irmãs.

Aos 16 anos, Rita integrou um trio vocal feminino, as Teenage Singers, e fez apresentações amadoras em festas de escolas. O cantor e produtor Tony Campello descobriu as cantoras e as chamou para participar de gravações como backing vocals.

Os Mutantes

Os Mutantes, grupo formado por Arnaldo Baptista, Rita Lee e Sergio Dias, com Gilberto Gil em foto de março de 1972
— Foto: Acervo Estadão Conteúdo
Em 1964 ela entrou em um grupo de rock chamado Six Sided Rockers que, depois de algumas mudanças de formações e de nomes, deu origem aos Mutantes em 1966. O grupo foi formado inicialmente por Rita Lee, Arnaldo Baptista e Sérgio Dias.

Eles foram fundamentais no tropicalismo, ao unir a psicodelia aos ritmos locais, e se tornaram o grupo brasileiro com maior reconhecimento entre músicos de rock do mundo, idolatrados por Kurt Cobain, David Byrne, Jack White, Beck e outros.

O trio acompanhou Gilberto Gil em “Domingo no parque” no 3º Festival de Música Popular Brasileira da Record, em 1967, e Caetano Veloso em “É proibido proibir” no 3º Festival Internacional da Canção, da Globo em 1968, dois marcos da tropicália.

Os Mutantes também participaram do álbum “Tropicália ou Panis et Circensis”, de 1968, a gravação fundamental do movimento. 

Ela fez parte dos Mutantes no período mais relevante e criativo da banda, de 1966 a 1972. Gravou “Os Mutantes” (68), “Mutantes” (69), “A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado” (70), “Jardim Elétrico” (71) e “Mutantes e Seus Cometas no País dos Bauretz” (72).

O fim do relacionamento com Arnaldo Baptista coincidiu com a saída dela dos Mutantes. O primeiro álbum solo foi “Build up”, ainda antes de deixar a banda, em 1970. Ela também lançou “Hoje é o Primeiro Dia do Resto da Sua Vida”, em 1972, ainda gravado com o grupo.

A carreira solo

Rita Lee durante gravação do especial 'Mulher 80', exibido na Globo em 1979
— Foto: Nelson Di Rago/TV Globo/Arquivo
A carreira pós-Mutantes tomou forma com o grupo Tutti Frutti, no qual ela gravou cinco álbuns, com destaque para “Fruto proibido”, de 1975, que tinha a música “Agora só falta você”.

A partir de 1979, ela começou a trabalhar em parceria com o marido Roberto de Carvalho, e se firmou de vez na carreira solo. Ela escreveu e gravou canções de pop rock com grande sucesso.

Um dos álbuns mais bem sucedidos foi “Rita Lee”, de 1979, com “Mania de Você”, “Chega mais” e “Doce Vampiro”. No disco de mesmo título do ano seguinte, ela segue na direção mais pop e faz ainda mais sucesso com “Lança perfume” e “Baila comigo”.

Ela era uma roqueira popular antes e depois de o gênero se tornar um fenômeno comercial no Brasil em meados dos anos 80. Entre os álbuns de destaque estiveram “Saúde” (1981) e “Rita e Roberto” (1985), com o qual os dois subiram ao palco do primeiro Rock in Rio.


Por volta de 1991, ela começou um período de quatro anos separada de Roberto de Carvalho. O retorno foi em 1995, na turnê do álbum “A marca da Zorra”, quando ela também abriu os shows dos Rolling Stones no Brasil. No ano seguinte, eles se casaram no civil após 20 anos juntos.

Em 1996, ela caiu da varanda do seu sítio, sob efeito de remédios, e quebrou o recôndito maxilar. Rita começou a tentar largar o álcool e as drogas, mas disse ao “Fantástico” que só conseguiu fazer isso em janeiro de 2006.

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Em 2001, RIta Lee ganhou o Grammy Latino de Melhor Álbum de Rock em Língua Portuguesa com “3001”. Ela ainda teria mais cinco indicações ao prêmio, e receberia em 2022 o prêmio de Excelência Musical pelo conjunto da obra.

Em 2012, ela anunciou que deixaria de fazer shows por causa da fragilidade física. “Me aposento dos shows, mas da música nunca”, ela escreveu no Twitter.

Em 28 de janeiro daquele ano, no Festival de Verão de Sergipe, ela fez o show anunciado como último da carreira, quando ela discutiu com um policial. Ela foi acusada de desacato à autoridade, levada à delegacia e liberada em seguida.

Rita Lee realmente nunca mais fez uma turnê. Mas ainda fez um show no Distrito Federal no fim de 2012, em que abaixou a calça para o público, e cantou no aniversário de São Paulo em 2013, ovacionada pelo público de sua cidade.

Seu último álbum de canções inéditas em estúdio saiu em abril de 2012. “Reza” era, então, seu primeiro trabalho de inéditas em nove anos. A faixa-título foi a música de trabalho, definida por ela como “reza de proteção de invejas, raivas e pragas”.

Ao todo foram 40 álbuns, sendo 6 dos Mutantes, 34 na carreira solo.

Livros e autobiografias

A cantora e compositora Rita Lee posa na noite de lançamento de sua autobiografia na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, região central de São Paulo
— Foto: Ale Frata/Código19/Estadão Conteúdo
Em 2016, ela lançou “Rita Lee: uma autobiografia”. Uma das revelações do livro foi que ela foi abusada sexualmente aos seis anos de idade por um técnico que foi consertar uma máquina de costura de sua mãe em casa.

No livro, um sucesso de vendas, ela também falou com sinceridade sobre episódios da carreira, como quando foi expulsa dos Mutantes em 1972, e da vida pessoal, como a luta contra o alcoolismo.

Além da autobiografia, Rita Lee tem uma longa trajetória como escritora. A série “Dr. Alex” é de 1983, mas foi relançada em 2019 e 2020 e tem foco na luta pela causa animal e ambiental da cantora. Em março de 2023, ela anunciou "Outra Autobiografia", que está em pré-venda.

Ela também escreveu “Amiga Ursa: Uma história triste, mas com final feliz” na literatura infantil. “FavoRita”, “Dropz”, “Storynhas” e “Rita Lírica” são outros livros escritos pela cantora.

Na TV, Rita participou das novelas “Top Model”, “Malu Mulher”, “Vamp” e “Celebridade” em participações especiais.

Diagnóstico de câncer

Em maio de 2021, Rita Lee foi diagnosticada com câncer de pulmão. Ela seguiu tratamentos de imunoterapia e radioterapia.

Quatro meses depois, ela lançou o último single da carreira, “Changes”, em parceria com o marido Roberto de Carvalho e o produtor Gui Boratto.

Em abril de 2022, seu filho Beto Lee escreveu que ela estava curada do câncer.

Nos últimos anos, ela viveu em um sítio no interior de São Paulo com a família. Ela deixa três filhos: Roberto, João e Antônio.

domingo, 23 de abril de 2023

Pequeno fã: Criança de 5 anos vai a show do Kiss em MG após liberação da Justiça

Vitinho vai a show do Kiss em Belo Horizonte após liberação da Justiça e conhece ídolos de perto

Acompanhado dos pais, pequeno Vitor de Paula Veloso teve noite especial e pôde tirar fotos com a banda.

Vitinho viu o Kiss: menino que venceu câncer ganhou na Justiça direito de ir ao show


As informações são do Portal de Notícias G1, Por Sérgio Marques, TV Globo — Belo Horizonte, 23/04/2023.

Foi uma noite especial para o garoto Vitor de Paula Veloso, de 5 anos, fã da banda Kiss. Após decisão judicial, ele pôde ver, acompanhado dos pais, o show de despedida do grupo norte-americano, realizado na última quinta-feira (20), em Belo Horizonte.

Vitinho chegou ao local do show, o Mineirão, como convidado especial, com direito a desfrutar dos bastidores do evento. Além de ver A apresentação na frente do palco, a poucos metros dos ídolos, o fã ainda visitou o camarim e tirou fotos ao lado de Paul Stanley e Gene Simmons, fundadores da banda.

"Meu coração até tocou. Hoje foi maravilhoso!", disse ele, na saída do camarim.

Acompanhado dos pais, Vitinho pode realizar o sonho de ver o show e tirar uma foto com a banda — Foto: TV Globo/Reprodução
Acompanhado dos pais, Vitinho pode realizar o sonho de ver o show e tirar uma foto com a banda 
— Foto: TV Globo/Reprodução

Decisão judicial

Uma decisão judicial autorizou Vitor a ir ao show de despedida do Kiss.

"O poder transformador da arte não tem fronteiras, não tem limites. Vitor tem o coração que pulsa como uma banda de rock. Pulsa forte. Ele tem um coração quentinho. Ele vai ao show", diz um trecho do juiz.

Vitor, de cinco anos, é fã do Kiss — Foto: Arquivo pessoal
Vitor, de cinco anos, é fã do Kiss — Foto: Arquivo pessoal

Os pais do menino pediram autorização à Vara da Infância e da Juventude para levá-lo ao espetáculo, que tem classificação etária de 10 anos, por um motivo para lá de especial: as músicas da banda norte-americana ajudaram Vitinho, um grande fã, a enfrentar o tratamento do câncer.
O juiz José Honório de Rezende considerou a importância do Kiss na história da criança. Na decisão, ele diz que, na rotina de sessões de quimioterapia, Vitor encontrou alívio na arte dos roqueiros.

O magistrado ainda concluiu a decisão com a tradução de um trecho do maior sucesso do Kiss, "Rock And Roll All Nite": "You say you wanna go for a spin. The party's just begun, we'll let you in".

A tradução é : "Você diz que quer dar uma volta, a festa acabou de começar. Nós vamos te deixar entrar".

A história de Vitor

Em outubro de 2020, com quase 3 anos, Vitor foi diagnosticado com Linfoma de Burkitt, um câncer altamente agressivo. Ele ficou internado no Hospital Felício Rocho por nove meses e ficou conhecido como o "menino do rock", "o bebê rock" e "o menino que ama o Kiss".

Os duros momentos no hospital – mais de 270 dias entre poucas altas e muitas internações – foram aliviados por acordes de guitarra e muito rock 'n roll. Os super-heróis, tão amados pelas crianças dessa idade, nunca mexeram tanto com o garotinho quanto os integrantes de cara pintada e língua à mostra que formam a banda de hard rock. Seu grande ídolo? O vocalista, baixista e fundador do grupo: Genne Simmons.

A cara pintada compõe o visual — Foto: Arquivo Pessoal
A cara pintada compõe o visual — Foto: Arquivo Pessoal

Neste tratamento complexo contra o linfoma de Burkitt, a música sempre foi remédio. Preso ao berço, ligado por fios que o conectavam a máquinas, cantava e dançava as músicas, se equilibrando no colchão. No pequeno tablet que o acompanhava no quarto, desenhos infantis dividiam espaço com clipes da banda.

Foram nove longos meses até que a turnê pelo hospital ganhasse um show de despedida. Os pais de Vitinho correram parar deixar tudo preparado para o grande dia. Na internet conseguiram uma “roupa de morcego”, parecida com os figurinos da banda.

Encontraram também uma bota preta de cano alto. Para terminar, correram até a Galeria do Ouvidor, no centro de Belo Horizonte, para comprar acessórios: miçangas, pingentes, tachas de metal. Pronto, lá estava o pequeno grande fã vestido como seus ídolos – no estilo para se despedir de uma temporada de muitos desafios.

Vitor comemora a cura do câncer vestido de integrante do Kiss — Foto: Arquivo Pessoal
Vitor comemora a cura do câncer vestido de integrante do Kiss
— Foto: Arquivo Pessoal

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